Sou do tamanho do meu sonho... 14 de jul. de 2011

{Por Camila}

Eu sou criança. E Vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O símples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, os dias passam rápido, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, ninguém sabe ao certo quem descobriu a cor. (Têm coisas que não precisam ser explicadas. Pelo menos pra mim.) Tenho um coração maior do que eu, nunca sei a minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que as vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada).
Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo do Jornal Nacional, da lagartixa branca, da maionese vencida, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos dormem e acordam, nunca sei a hora certa. Mas uma coisa eu digo: eu não páro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. Eu vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre questiono se você está feliz, se eu estou bonita, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim. Não gosto de meias-palavras, de gente morna, nem de amar em silêncio. Aprendi que palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. E força não há de faltar porque - aqui dentro - eu carrego o meu mundo. Sou menina levada, sou criança crescida com contas pra pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Escrevo escondido, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Sem restrinções. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Quer me entender? Não precisa. Quer me fazer feliz? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Todo dia é dia de ser criança. E criança não liga pra preço, pra laço de fita e cartão com relevo.
Criança gosta mesmo é de beijo, abraço e surpresa!
(E eu - como boa criança que sou - quero mais é rasgar o pacote!)
Fernanda Mello 

Patrícia Elizabeth  – (14 de julho de 2011 às 13:33)  

Ameeeeeei o texto, eu sinceramente precisava dessas palavras HOJE !
Veio em ótima hora. que Deus te abençoe =*

*~~Bruna~~* –   – (18 de julho de 2011 às 12:23)  

Ei Camilinha!
Amo seu blog e sinto saudades das fotos dos seus looks!!
Camilinha, mostra pra gente as suas melissas *-*

Te adoro!
Fica com Deus
Beijosss

nathyzinha –   – (21 de julho de 2011 às 05:25)  

camilaa, adoro seus posts e os looks sao liindos!! parabens pelo blog! bjinhos :**

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